2011/08/19

Nova página: Gifs

Agora você também terá uma página com gifs animados super divertidos e, ao mesmo tempo, do renascimento!
muito legal! Vá até a página!

2011/08/18

Falando um pouco sobre o blog

Este blog, é um blog destinado ao renascimento e por isso, tentamos não "sair" do assunto. Se você procura diversão, pode ir até nossa página diversão e, bem abaixo encontrara um jogo (Da Vinci Cannon). Mas se você quer jogos mais divertidos, indicamos os sites:


Obrigado pela compreensão
                                                                     Magazine do Renascimento



2011/08/12

Novamente, as faces da monalisa

Colocamos novamente, para agora você votar e, escolher a melhor versão da monalisa! Aqui, você também participa!

E aí estão elas:

 

Monalisa original, de Leonardo da Vinci




Monalisa de lego, LEGO




Monalisa Mônica, Turma da Mônica, Mauricio de Sousa


Monalisa simpson, Simpsons





Monalisa ET






Monalisa Barbie, Barbie





Monalisa olhando para baixo





Monalisa do sertão, releitura brasileira





Monalisa emo





Monalisa na lancheria






Monalisa fazendo careta

2011/08/05

Da Vinci Cannon

Agora você pode jogar aqui mesmo, na magazine do renascimento, Da vinci Cannon!
Este jogo está disponível na página diversão!
Mais uma realização de: Magazine do Renascimento
http://magazinedorenascimento.blogspot.com/p/diversao.html

2011/08/03

uma viagem pela Itália- o renascimento ao vivo

Jogos de videogame ranascentistas

Já imaginou se os grandes jogos de videogame fossem baseados nas obras de arte renascentistas como os quadros de Leonardo da Vinci e por aí vai? O pessoal do Worth1000 sim e fez essa galeria de imagens com montagens sensacionais de como seriam quadros renascentistas com personagens de videogames ao invés dos desenhos originais! =D









Mais imagens em:
http://http://fotos.portalcab.com/montagens/videogames_renascentistas/
clique aqui e vá direto para o site

Desvende quebra-cabeças e desafios lógicos enquanto descobre mais sobre o mestre Leonardo DaVinci.

Baixe jogos sobre o renascimento

O renascimento

O homem vitruviano de Leonardo da Vinci sintetiza o ideário renascentista: humanista e clássico.Renascimento, Renascença ou Renascentismo são os termos usados para identificar o período da História da Europa aproximadamente entre fins do século XIII e meados do século XVII, mas os estudiosos não chegaram a um consenso sobre essa cronologia, havendo variações consideráveis nas datas conforme o autor.[1] Seja como for, o período foi marcado por transformações em muitas áreas da vida humana, que assinalam o final da Idade Média e o início da Idade Moderna. Apesar destas transformações serem bem evidentes na cultura, sociedade, economia, política e religião, caracterizando a transição do feudalismo para o capitalismo e significando uma ruptura com as estruturas medievais, o termo é mais comumente empregado para descrever seus efeitos nas artes, na filosofia e nas ciências.[2]

Chamou-se "Renascimento" em virtude da redescoberta e revalorização das referências culturais da antigüidade clássica, que nortearam as mudanças deste período em direção a um ideal humanista e naturalista. O termo foi registrado pela primeira vez por Giorgio Vasari já no século XVI, mas a noção de Renascimento como hoje o entendemos surgiu a partir da publicação do livro de Jacob Burckhardt A cultura do Renascimento na Itália (1867), onde ele definia o período como uma época de "descoberta do mundo e do homem".[3]

O Renascimento cultural manifestou-se primeiro na região italiana da Toscana, tendo como principais centros as cidades de Florença e Siena, de onde se difundiu para o resto da península Itálica e depois para praticamente todos os países da Europa Ocidental, impulsionado pelo desenvolvimento da imprensa por Johannes Gutenberg. A Itália permaneceu sempre como o local onde o movimento apresentou maior expressão, porém manifestações renascentistas de grande importância também ocorreram na Inglaterra, Alemanha, Países Baixos e, menos intensamente, em Portugal e Espanha, e em suas colônias americanas. Alguns críticos, porém, consideram, por várias razões, que o termo "Renascimento" deve ficar circunscrito à cultura italiana desse período, e que a difusão européia dos ideais clássicos italianos pertence com mais propriedade à esfera do Maneirismo. Além disso, estudos realizados nas últimas décadas têm revisado uma quantidade de opiniões historicamente consagradas a respeito deste período, considerando-as insubstanciais ou estereotipadas, e vendo o Renascimento como uma fase muito mais complexa, contraditória e imprevisível do que se supôs ao longo de gerações.[4]

Rafael Sanzio

Rafael Sanzio foi um importante artista plástico italiano da época do Renascimento Cultural. Nasceu na cidade de Urbino em 6 de abril de 1483 e morreu na cidade de Roma no dia 6 de abril de 1520. Destacou-se principalmente nas áreas da pintura e arquitetura. Sua arte foi reconhecida graças a suavidade e perfeição de suas obras.
Rafael Sanzio foi um dos mais importantes artistas do Renascimento.

Rafael Sanzio - auto-retrato

2011/07/31

Jogo "Leonardo Da Vinci"

Descrição:

Leonardo da Vinci é um jogo para jogadores experientes desenvolvido pela Acchittocca (um grupo de designers italianos). É um jogo onde você compra recursos para criar suas brilhantes invenções em seus laboratórios. Vencedor do Tric Trac d'Argent 2006.



Mais informações: 
http://www.ilhadotabuleiro.com.br/jogos/leonardo-da-vinci ou http://gameanalyticz.blogspot.com/2009/04/leonardo-da-vinci.html

2011/07/07

Sandro Botticelli

   Sandro Botticelli [Alessandro di Mariano Filipepi] (1445-1510). Nascido em Florença, aos 25 anos já tinha seu próprio ateliê. Em 1481 foi chamado a Roma pelo papa Sisto IV para trabalhar na decoração da capela Sistina, onde ralizou obras que lhe deram fama. De volta a Florença, trabalhou principalmente para a família Medici. Nessa época , produziu suas pinturas mais célebres, como "O nascimento de Vênus" e a Virgem do Magnificat.

                            

Racionalismo, antropocentrismo e humanismo

Racionalismo, antropocentrismo,humanismo eram algumas das características de um movimento cultural que pretendia revolucionar seu tempo e encontrar outros métodos de compreenção do mundo.

2011/07/03

Arquitetura



Na arquitetura renascentista, a ocupação do espaço pelo edifício baseia-se em relações matemáticas estabelecidas de tal forma que o observador possa compreender a lei que o organiza, de qualquer ponto em que se coloque.
“Já não é o edifício que possui o homem, mas este que, aprendendo a lei simples do espaço, possui o segredo do edifício” (Bruno Zevi, Saber Ver a Arquitetura)
Principais características:
 * Ordens Arquitetônicas
 * Arcos de Volta-Perfeita
 * Simplicidade na construção
 * A escultura e a pintura se desprendem da arquitetura e passam a ser autônomas
 * Construções; palácios, igrejas, vilas (casa de descanso fora da cidade), fortalezas (funções  militares)

O principal arquiteto renascentista:
Brunelleschi - é um exemplo de artista completo renascentista, pois foi pintor, escultor e arquiteto. Além de dominar conhecimentos de Matemática, Geometria e de ser grande conhecedor da poesia de Dante. Foi  como construtor, porém, que realizou seus mais importantes trabalhos, entre eles a cúpula da catedral de Florença e a Capela Pazzi.
 

2011/07/02

As faces de Monalisa



Monalisa original, de Leonardo da Vinci




Monalisa de lego, LEGO




Monalisa Mônica, Turma da Mônica, Mauricio de Sousa


Monalisa simpson, Simpsons





Monalisa ET






Monalisa Barbie, Barbie





Monalisa olhando para baixo





Monalisa do sertão, releitura brasileira





Monalisa emo





Monalisa na lancheria






Monalisa fazendo careta


  Logo faremos uma votação para ver qual delas você prefere

2011/07/01

Michelângelo

Michelangelo nasceu a 6 de março de 1475, em Caprese, província florentina. Se pai Ludovico di Lionardo Buonarroti Simoni era um homem violento, "temente de Deus", sua mãe, Francesca morreu quando Michelangelo tinha seis anos. Eram 5 irmãos.
Michelangelo foi entregue aos cuidados de uma ama-de-leite cujo marido era cortador de mármore na aldeia de Settignano. Mais tarde, brincando, Michelangelo atribuirá a este fato sua vocação de escultor. Brincadeira ou não, o certo é que na escola enchia os cadernos de exercícios com desenhos, totalmente desinteressados das lições sobre outras matérias. Por isso, mais de uma vez foi espancado pelo pai e pelos irmãs de seu pai, a quem parecia vergonhuso ter um artista na familia, justamente uma familia de velha e aristocrática linhagem florentina, mencionada nas crônicas locais desde o século XII. E o orgulho familiar jamais abandonará Michelangelo. Ele preferirá a qualquer titulo, mesmo o mais honroso, a simplicidade altiva de seu nome: "Não sou o escultor Michelangelo. Sou Michelangelo Buonarroti".
Aos 13 anos, sua obstinação vence a do pai: ingressa, como aprendiz, no estúdio de Domenico Ghirlandaio, já então considerado mestre da pintura de Florença. Mas o
aprendizado é breve - cerca de um ano -, pois Michelangelo irrita-se com o ritmo do ensino, que lhe parece moroso, e além disso considera a pintura uma arte limitada: o que busca é uma expressão mais ampla e monumental. Diz-se também que o motivo da saida do juvem foi outro: seus primeiros trabalhos revelaram-se tão bons que o professor, enciumado, preferiu afastar o aluno. Entretanto, nenhuma prova confirma essa versão.


Florença e o Mecenato

Deixando Ghirlandaio, Michelangelo entra para a escola de escultura que o mecenas Lourenço, o Magnifico - riquissimo banqueiro e protetor das artes em Florença mantinha nos jardins de São Marcos. Lourenço interessa-se pelo novo estudante: aloja-o no palácio, faz com que sente à mesa de seus filhos. Michelangelo está em pleno ambiente fisico e cultural do Renascimento italiano. A atmosfera, poética e erudita, evoca a magnificência da Grécia Antiga, seu ideal de beleza - baseado no equilibrio das formas -, sua concepção de mundo - a filosofia de Platão.

Baco


Michelangelo adere plenamente a esse mundo. Ao produzir O Combate dos Centauros, baixo-relevo de tema mitologico, sente-se não um artista italiano inspirado nos padrões clássicos helênicos, mas um escultor grego de verdade. Em seu primeiro trabalho na pedra, com seus frisos de adolescentes atléticos~ reinam a força e a beleza impassíveis, como divindades do Olimpo.
Na Igreja del Carmine, Michelangelo copia os afrescos de Masaccio. Nos jardins de Lourenço, participa de requintadas palestras sobre filosofia e estética. Mas seu temperamento irônico, sua impaciência com a mediocridade e com a lentidão dos colegas lhe valem o primeiro - e irreparável - choque com a hostilidade dos invejosos. Ao ridicularizar o trabalho de um companheiro, Torrigiano dei Torrigiani - vaidoso e agressivo -, este desfechou-lhe um golpe tão violento no rosto que lhe desfigurou para sempre o nariz. Mancha que nunca mais se apagará da bua sensibilidade e da sua retina, a pequena deformação lhe parecerá dai por diante um estigma - o de um mundo que o escorraça por não aceitar a grandeza do seu gênio - e também uma mutilação ainda mais dolorosa para quem, como ele, era um sofisticado esteta, que considerava a beleza do corpo uma legitima encarnação divina na forma passageira do ser humano.
Em 1490, Michelangelo tem 15 anos. É o ano em que, o monge Savonarola começa a inflamada pregação mistica que o levará ao governo de Florença. O anúneio de que a ira de Deus em breve desceria sobre a cidade atemoriza o jovem artista: sonhos e terrores apocalípticos povoam suas noites. Lourenço, o Magnifico, morre em 1492. Michelangelo deixa o palácio. A revolução estoura em 1494. Michelangelo, um mês antes, fugira para Veneza.
Longe do caos em que se convertera a aristocrática cidade dos Médici, Michelangelo se acalma. Passa o inverno em Bolonha, esquece Savonarola e suas profecias, redescobre a beleza do mundo. Lê Petrarca, Boccaccio e Dante. Na primavera do ano seguinte, passa novamente por Florença. Esculpe o Cupido Adormecido -- obra "pagã" num ambiente tomado de fervor religioso -, vai a Roma, onde esculpe Baco Bêbado, Adônis Morrendo. Enquanto isso, em Florença, Savonarola faz queimar livros e quadros - "as vaidades e os anátemas".


As Principais Obras

Logo, porém, a situação se inverte. Os partidários do monge começam a ser perseguidos. Entre eles, está um irmão de Michelangelo, Leonardo - que também se fizera monge durante as prédicas de Savonarola. Michelangelo não volta. Em 1498, Savonarola é queimado. Michelangelo se cala. Nenhuma de suas cartas faz menção a esses fatos. Mas esculpe a Pietá, onde uma melancolia indescritível envolve as figuras belas e dássicas. A tristeza instalara-se em Michelangelo.


Pietá


Na primavera de 1501, ei-lo por fim em Florcnça. Nesse mesmo ano, surgirá de suas mãos a primeira obra madura. Um gigantesco bloco de mármore jazia abandonado
havia 40 anos no local pertencente à catedral da cidade. Tinha sido entregue ao escultor Duccio, que nele deveria talhar a figura de um profeta. Duccio, porém, faleceu repentinamente e o mármore ficou á espera. Michclangelo decidiu trabalhá.lo. O resultado foi o colossal Davi, símbolo de sua luta contra o Destino, como Davi ante Golias.
Uma comissão de artistas, entre os quais estavam nada menos que Leonardo da Vinci, Botticelli, Filippino Lippi e Perugino, interroga Michelangelo sobre o lugar onde deveria ficar a estátua que deslumbra a todos quc a contemplam. A resposta do mestre é segura: na praça central de Florença, defronte ao Palácio da Senhoria. E para esse local a obra foi transportada. Entretanto, o povo da cidade, chocado com a nudez da figura, lapidou a estátua, em nome da moral.


Davi



A Sagrada Família


Da mesma época data a primeira pintura (que se conhece) de Michclangelo. Trata-se de um tondo - pintura circular - cujas formas e cores fariam com que, pasteriormente, os críticos o definissem como obra precursora da escola "maneirista". É A Sagrada Familia. Pode-se ver que, mesmo com o pincel, Michdangelo não deixa de ser escultor. Ou, como ele próprio dizia: "Uma pintura é tanto melhor quanto mais se aproxime do relevo".
Em março de 1505, Michelangelo é chamado a Roma pelo Papa Júlio lI. Começa então o periodo heróico de sua vida. A idéia de Júlio II era a de mandar construir para si uma tumba monumental que recordasse a magnificência da Roma Antiga com seus mausoléus suntuosos e solenes. Michclangelo aceita a incumbência com entusiasmo e durante oito meses fica em Carrara, meditando sobrc o esquema da obra e selecionando os mármores que nela seriam cmpregados. Enormes blocos de pedra começam a chegar a Roma e se acumulam na Praça de São Pedro, no Vaticano. O assombro do povo mistura-se à vaidade do papa e à inveja de outros artistas. Bramante de Urbino, arquiteto de Júlio II, que fora freqüentes vezes criticado com palavras sarcásticas por Michelangelo, consegue persuadir o papa a que desista do projeto e o substitua por outro: a reconstrução da Praça de São Pedro. Em janeiro de 1506, Sua Santidadc aceita os conselhos de Bramante. Sem sequer consultar Michelangelo, decide suspender tudo: o artista está humilhado e cheio de dividas.


O Papa Julio II


Michelangelo parte de Roma. No dia seguinte, Bramante, vitorioso, começa a edificação da praça. No entanto, Júlio II quer o mestre de volta. Este recusa, Finalmente, encontra-se com o papa em Bolonha e pede-lhe perdão por Ter-se ido. Uma nova incumbência aguarda Michelangelo: executar uma colossal estátua de bronze para ser erguida em Bolonha. São inúteis os protestos do artísta de que nada entende da fundição desse metal. Que aprenda, responde-lhe o caprichoso papa. Durante 15 meses, Michelangelo vive mil acidentes na criação da obra. Escreve ao irmão: "Mal tenho tempo de comer. Dia e noite, só penso no trabalho. Já passei por tais sofrimentos e ainda passo por outros que, acredito, se tivesse de fazer a estátua mais uma vez, minha vida não seria suficiente: é trabalho para um gigante".
O resultado não compensou. A estátua de Júlio II, erguida em fevereiro de 1508 diante da lgreja de Sào Petrônio, teria apenas quatro anos de vida. Em dezembro de 1511, foi destruida por uma facção política inimiga do papa e seus escombros vendidos a um certo Alfonso d'Este, que deles fez um canhão.
De regresso a Roma, Michelangelo deve responder a novo capricho de Júlio II : decorar a Capela Sistina. O fato de o mestre ser antes de tudo um escultor não familiarizado com as técnicas do afresco não entrava nas cogitações do papa. Todas as tentativas de fugir á encomenda são inúteis. O Santo Padre insiste - segundo alguns críticos, manejado habilmente por Bramante que, dessa forma, desejaria arruinar para sempre a carreira de Michelangelo - e o artista cede mais uma vez. A incumbência - insólita e extravagante - é aceita.


Criação do Homem -- Capela Sistina


Dia 10 de maio de 1508, começa o gigantesco trabalho. A primeira atitude do artista é recusar o andaime construído especialmente para a obra por Bramante. Determina que se faça outro, segundo suas próprias idéias. Em segundo lugar, manda embora os pintores que lhe haviam sido dados como ajudantes e instrutores na técnica do afresco. Terceiro, resolve pintar não só a cúpula da capda mas também suas paredes.
É a fase dc Michelangdo herói. Herói trágico. Tal como Prometeu, rouba ao Olimpo o fogo de sua genial inspiração, embora os abutres das vicissitudes humanas nãodeixem de acossá.lo. O trabalho avança muito lentamente. Por mais de um ano, o papa não lhe paga um cêntimo sequer. Sua família o atormenta com constantes pedidos de dinheiro. A substância frágil das paredes faz logo derreter as primeiras figuras que esboçara. Impaciente com a demora da obra, o papa constantemente vem perturbar-lhe a concentração para saber se o projeto frutificava. O diálogo é sempre o mesmo: "Quando estará pronta a minha capela?" -- "Quando eu puder!" Irritado, Júlio II faz toda a sorte de ameaças. Chega a agredir o artista a golpes de bengala, que tenta fugir de Roma. O papa pede desculpas e faz com que lhe seja entregue - por fim - a soma dc 500 ducados. O artista retoma a tarefa.


Criação do sol e da lua -- Capela Sistina


No dia dc Finados de 1512, Michelangdo retira os andaimes que encobriam a perspectiva total da obra e admite o papa à capela. A decoração estava pronta. A data dcdicada aos mortos convinha bem á inauguração dessa pintura terrível, plena do Espírito do Deus que cria e que mata. Todo o Antigo Testamento está ai retratado em centenas de figuras e imagens dramáticas, de incomparável vigor e originalidade de concepção: o corpo vigoroso de deus retorcido e retesado no ato da criação do Universo; Adão que recebe do Senhor o toque vivificador de Sua mão estendida, tocando os dedos ainda inertes do primeiro homem; Adão e Eva expulsos do Paraíso; a embriaguez de Noé e o Dilúvio Universal; os episódios bíblicos da história do povo hebreu e os profetas anunciando o Messias.
São visões de um esplendor nunca dantes sonhado, imagens de beleza e genialidade, momentos supremos do poder criador do homem. No olhar do Papa Júlio II naquele
dia de Finados de 1512 já se prenunciavam os olhares de mihões de pessoas que, ao longo dos séculos e vindas de todas as partes do mundo, gente de todas as raças, de todas as religiões, de todas as ideologias políticas, se deslumbrarão diante da mais célebre obra de arte do mundo ocidental.


Juízo Universal -- Capela Sistina


Vencedor e vencido, glorioso e alquebrado, Michelangelo regressa a Florença. Vivendo em retiro, dedica-se a recobrar as forças minadas pelo prolongado trabalho; a vista fora especialmente afetada e o mestre cuida de repousá-la. Mas o repouso é breve: sempre inquieto, Michelangelo volta a entregar-se ao projeto que jamais deixara de amar:
o túmulo monumental de Júlio II. Morto o papa em fevereiro de 1513, no mês seguinte o artista assina um contrato comprometendo-se a executar a obra em sete anos. Dela fariam parte 32 grandes estátuas. Uma logo fica pronta. É o Moisés - considerada a sua mais perfeita obra de escultura. Segue-se outra, Os Escravos, que se acha no Museu do Louvre, doada ao soberano Francisco I pelo florentino Roberto Strozzi, exilado na França, que por sua vez a recebera diretamente do mestre em 1546.
Como breve foi o repouso, breve foi a paz. O novo papa, Leão X, decide emular seu antecessor coma protetor das artes. Chama Michelangelo e oferece-lhe a edificação da fachada da Igreja de São Lourenço, em Florença. E o artísta, estimulado por sua rivalidade com Rafael -- que se aproveitara de sua ausência e da morte de Bramante para tornar-se o soberano da arte em Roma -, aceita o convite, sabendo que precisaria suspender os trabalhos relacionados com a tumba de Júlio II. O pior, porém, é que após anos de esforços ingentíssimos, após mil dificuldades, vê o contrato anulado pelo papa Leão X.


Moisés


Só com o sucessor de Leão X, o Papa Clemente VII, Michelangelo encontra novamente um mecenas que o incita a trabalhar arduamente: deverá construir a capela e a tumba dos Medici, sendo-lhe paga uma pensão mensal três vezes superior á que o artista exigira. Mas o destino insiste em turvar seus raros momentos de tranqüilidade: em 1527, a guerra eclode em Florença e Michelangelo, depois de ajudar a projetar as defesas da cidade, prefere fugir, exilando-se por algum tempo em Veneza. Restabelecida a paz, o Papa Clemente, fiel a seu nome, perdoa-lhe os "desvarios" políticos e o estimula a reencetar o trabalho da Capela dos Médici. Com furor e desespero, Michelangelo dedica-se á obra. Quando o interrogam sobre a escassa semelhança das estátuas com os membros da paderosa familia, ele dá de ombros: "Quem perceberá este detalhe
daqui a dez séculos?
Uma a uma emergem de suas mãos miraculosas as alegorias da Ação, do Pensamenlo e as quatro estátuas de base: O Dia, A Noite, A Aurora e O Crepúsculo, terminadas em 1531. Toda a amargura de suas desilusões, a angústia dos dias perdidos e das esperanças arruinadas, tada a melancolia e todo o pessimismo retletem-se nessas obras magnificas e sombrias.


Os Últimos Dias: Solidão e Produção

Com a morte de Clemente VII em 1534, Michelangelo - odiado pelo Duque Alexandre de Medici -- abandona mais uma vez Florença. Agora, porém, seu exilio em Roma será definitivo. Nunca mais seus olhos contemplarão a cidade que tanto amou. Vinte e um anos haviam passado desde sua última estada em Roma: nesse periado, produzira três estátuas do monumento inacabado de Júlio II, sete estátuas inacabadas do monumento inacabado dos Médici, a fachada inacabada da lgreja de São Lourenço, o Cristo inacabado da lgreja de Santa Maria della Minerva e um Apolo inacabado para Baccio Valori.
Nesses vinte e um anos, perdeu a saúde, a energia, a fé na arte e na pátria. Nada parecia mantê-lo vivo: nem a criação, nem a ambição, nem a esperança. Michelangelo tem 60 anos e um desejo: morrer.
Roma, entretanto, lhe trará novo alento: a amizade com Tommaso dei Cavalieri e com a Marquesa Vittoria Colonna, afastando-o do tormento e da solidão, permite-lhe aceitar a oferta de Paulo III, que o nomeia arquiteto-chefe, escultor e pintor do palácio apostólico. De 1536 a 1541, Michelangelo pinta os afrescos do Juízo Universal na Capela Sistina. Nada melhor que suas próprias idéias sobre pintura para definir essa obra e o homem que a criou: "A boa pintura aproxima-se de Deus e une-se a Ele... Não é mais do que uma cópia das suas perfeições, uma sombra do seu pincel, sua música, sua melodia... Por isso não basta que o pintor seja um grande e hábil mestre de seu oficio. Penso ser mais importante a pureza e a santidade de sua vida, tanto quanto possível, a fim de que o Espírito Santo guie seus pensamentos..."
Terminados os afrescos da Sistina, Michelangelo crê enfim poder acabar o monumento de Júlio II. Mas o papa, insaciável, exige que o ancião de 70 anos pinte os afrescos da Capela Paulina - A Crucfliurão de São Pedro e A Conversão de São Paulo).
Concluídos em 1550, foram suas últimas pinturas. Durante todo esse tempo, os herdeiros do Papa Júlio II não cessararn de perseguir o artista pelo não cumprimento dos vários contratos por ele assinados para o término da obra. O quinto contrato seria cumprido. Em janeiro de 1545, inaugurava-se o monumento. O que restara da plano primitivo? Apenas o Moisés, no inicio um detalhe do projeto, agora o centro do monumento executado. Mas Michelangelo estava livre do pesadelo de toda a sua vida.


Tumba da Família Médici


Os últimos anos do mestre ainda foram fecundos, embora numa atividade diferente: a arquitetura. Dedicou-se ao projeto de São Pedro, tarefa que lhe custou exaustivos esforços devido às intrigas que lhe tramaram seus acirrados inimigos. Projetou também o Capitólio - onde se reúne o Senado italiano - e a Igreja de São João dos Florentinos
(cujos planos se perderam).
Ainda encontra energias para esculpir. Renegando cada vez mais o mundo, Michelangelo busca uma união mística com o Cristo. Sua criação, como a de Botticelli no final da vida, é toda voltada para as cenas da Paixão. De pé, aos 88 anos de idade, ele elabora penosa e amorosamente uma Pietá, até que a doença o acorrente em definitivo ao leito, onde - com absoluta lucidez - dita um testamento comovente, pedindo "regressar pelo menos já morto" à sua adorada e inesquecível Florença, doando sua alma a Deus e seu corpo á terra. O seu gênio, ele já o tinha legado á humanidade.


Esta Biografia foi retirada de "Gênios da Pintura" do Círculo do Livro

Jan Van Eyck

        Pintor holandês nascido em Maaseik, no bispado de Liège, Flandres, então no Sacro Império Romano, hoje Bélgica, considerado o fundador da escola realista flamenga, especialista na recém-criada técnica da pintura a óleo. Nomeado pintor oficial (1422) de João da Baviera, conde de Holanda, três anos mais tarde entrou para o serviço do duque de Borgonha, Felipeo Bom, para quem realizou várias missões diplomáticas secretas na Espanha e em Portugal. Casou e fixou residência definitiva em Bruges (1431), cidade onde moreu. De juventude e formação incertas, as suas obras conservadas são dos seus últimos dez anos de vida, como A adoração do Cordeiro místico (1432) da igreja de são Bavo, em Gand, Retrato de um jovem (1432), O casamento de Giovanni Arnolfini e Giovanna Cenami (1434), Madona do cônego Van der Paele (1434-1436) e Madona na fonte (1439).


                                  

Sandro Botticelli

Sandro Botticelli

Sandro Botticelli, obra Primavera
Primavera: uma das mais conhecidas obras de Botticelli
 

Quem foi 
Botticelli foi um dos mais importantes artistas do Renascimento Cultural. Italiano, nasceu no ano de 1445 e morreu em 1510.

Desde jovem, dedicou-se à pintura mostrando grande talento para as artes. Em suas obras seguiu temáticas religiosas e mitológicas.

Este importante artista resgatou, de forma brilhante, vários aspectos culturais e artísticos das civilizações grega e romana. Chegou também a fazer retratos de pessoas famosas (príncipes, integrantes da burguesia e nobres) da época.

As pinturas de Botticelli são marcadas por um forte realismo, movimentos suaves e cores vivas.

Uma de suas obras mais conhecidas, até os dias de hoje é “O Nascimento de Vênus”, que o pintor fez no ano de 1485. Nesta linda obra, observamos a valorização das forças da natureza, orealismo e o resgate da mitologia romana.

Principais obras de Botticelli (pinturas):
- O Nascimento de Vênus
- A Primavera
- A Adoração dos Magos
- O Castigo dos Rebeldes 
- A Tentação de Cristo 
- Retrato de Dante Alighieri
- Nastagio Degli Onesti
- A Coroação da Virgem
- O Inferno de Dante
- Virgem com o Menino e dois Santos
- As provações de Moisés

Imagem de Leonardo da Vinci

                                           

Leonardo da Vinci

Leonardo da Vinci nasceu no pequeno vilarejo de Vinci, nas proximidades de Florença, em 1452. Autor de Monalisa, um dos quadros mais famosos da história, Leonardo era filho ilegítimo de um tabelião. Ele não teve educação formal e sabia pouco ou nenhum latim, condição que o enchia de um certo ressentimento em relação aos colegas mais ilustrados. 

Adulto, foi uma personalidade polêmica no seu modo de vestir e no comportamento chegou a ser denunciado por prática de sodomia, mas não foi condenado. Supõe-se que ele tenha sido homossexual, mas sua intimidade permanece misteriosa.

Adolescente, foi aprendiz no ateliê de Verrocchio. Conta-se que certa vez, o mestre estava pintando um quadro sobre o batismo de Jesus Cristo e encarregou o jovem Leonardo de completar a composição com a figura de um anjo. Seu aluno fez um anjo tão perfeito que Verrocchio desistiu de pintar. 

Conta-se também que Leonardo tocava, para distrair seu modelo, música composta por ele em instrumentos inventados por ele, como um órgão a água e uma lira de , O certo é que a Monalisa del Giocondo se tornou o quadro mais célebre da pintura ocidental. Hoje está no Louvre, como principal atração turística, numa sala em que um Rafael e um Correggio passam despercebidos.

Em 1503, Francesco del Giocondo, um rico florentino, encomendou a Leonardo - e pagou-lhe muito bem por isso - um retrato de sua mulher, Monalisa. Quatro anos depois o quadro não está pronto. Aqui começa o grande debate: quem é a dama do quadro? A mulher de Giocondo? É este o retrato de uma jovem de 26 anos? Ou é o retrato de Constança d'Avalos, Duquesa de Francavilla, "inclusive com o véu negro de viúva?" Há quem afirme - e a sério - que o encantador sorriso é de um jovem, travestido. 

O grande mote do trabalho de Leonardo, quer como artista, quer como inventor e cientista, foi a observação criteriosa da natureza. Seus cadernos são um imenso laboratório de pensamento. Nas notas, estudos e rascunhos dedicados à hidráulica, ao vôo dos pássaros, ao movimento dos gatos, encontra-se um acurado explorador da natureza. 

Sua inteligência mecânica ainda hoje impressiona todos os que examinam seus desenhos de engrenagens. A comparação de imagens obtidas nos modernos aparelhos de tomografia computadorizada com seus desenhos sobre anatomia oferece uma espécie de revelação: Leonardo acertou com exatidão espantosa, por exemplo, detalhes sobre a posição do feto no interior do útero. 

Embora tivesse uma assombrosa habilidade matemática, diz-se que Leonardo não criou algo que se pudesse chamar de "teorema de Leonardo". Ou seja, apesar de ter desvendado princípios que até então eram desconhecidos, ele não os traduziu em linguagem matemática. É verdade. Essa viria a ser mais tarde uma obsessão dos estudiosos. 

Doente, da Vinci passa o mês de abril de 1519 na cama, cercado por três quadros: a Monalisa del Giocondo; Santana, a Virgem e o Menino e o São João Batista, que provavelmente pintou em Roma como sua última obra. Morre, no dia 2 de maio de 1519, nos braços do rei Francisco I.
                                                                                     http://biografias.netsaber.com.br/ver_biografia_c_1153.html

Editorial

             ''O Renascimento consiste num despertar da apatia medieval. Depois da derrubada do Império Romano pelas mãos dos bárbaros, a Europa se empobrece culturalmente e se torna mais rural. Somente a religião salva e educa o homem. No entanto, com o auge do comércio e da burguesia, o redescobrimento do mundo helênico e os grades descobrimentos geográficos, a visão do ser humano muda. O homem quer voltar a ser o centro das coisas e descobrir o mundo com suas capacidades e não com os dogmas religiosos. Uma eclosão de humanistas interpretará a vida de maneira moderna. Nasce o indivíduo e o individualismo.''